O casamento de Rhayana e Rafael em Silveira Martins, Rio Grande do Sul
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R&R
04 Abr, 2015A crônica do seu casamento
Nosso casamento foi planejado durante aproximadamente seis meses. Tudo foi pensado com muito amor e carinho, cada detalhe foi planejado para que nosso dia fosse inesquecível e que todos pudessem ser contagiados com nosso amor, o que de fato ocorreu. A decoração foi feita por mim, minha mãe e meu amado, flores de tecido, vidros decorados com renda, os arranjos de mesa, os porta-guardanapos, o porta alianças (a Bíblia que minha mãe ganhou da minha avó quando casou com meu pai), e até meu buquê para as fotos.
Casamos ao meio-dia no dia 4 de abril, sob uma linda árvore na presença das pessoas mais importantes das nossas vidas, nossa família e amigos. Acordamos muito cedo, meu amado me levou ao salão junto com algumas madrinhas, minha mãe e minha sogra. Lá fiquei por duas horas e meu coração estava calmo como a superfície de um lago em dia sem brisa. Pensava em como estava alegre por chegar nosso grande dia. Minha mãe foi a última a ser maquiada, então fui para o local onde colocaria o vestido, e decidi que poderíamos aproveitar o tempo até minha mãe ficar pronta e tirar fotos pelo centro da cidade. Estava tão tranquila que todos comentavam, estava em paz e sabia que tudo daria certo da forma como deveria ser.
Continuar lendo »As fotos no centro da cidade não haviam sido programadas, e foi muito mágico. Andei pelos lugares onde passava quase todos os dias, mas de forma muito diferente, como num conto de fadas. As pessoas olhavam, cochichavam entre si, sorriam, faziam caretas, as menininhas faziam expressões de encanto, como eu muitas vezes tinha feito quando criança, cada um tinha a sua reação e eu me deliciava em estar ali vendo tudo isso. Então quando minha mãe fficou pronta fomos para o local. Durante o percurso, olhava minha mãe ao meu lado, onde sempre esteve desde que nasci. Meu avô e avó na parte da frente do carro riam e cantavam de tanta felicidade, eu me segurava para não chorar pois a emoção era tamanha. Sonhei tanto com esse dia em que estaria feliz com minha família dando o passo mais importante da minha vida... Pensei no meu pai que assistia tudo do céu e como memória dele levava um broche da avó paterna no detalhe do vestido. Uma lágrima quente escorreu... Não de tristeza, mas de alegria por saber que em algum lugar eles se alegravam comigo.
Chegamos com uma hora de atraso, o que não fora planejado, mas infelizmente aconteceu e então todos estavam ali posicionados aguardando-nos. Meu coração acelerou. Tudo tão lindo como em meus sonhos, simples, mas cada pequeno detalhe pensado com muito e muito carinho.
As músicas começaram a tocar e cada um foi tomando seu lugar na cerimônia. Até que chegou a minha vez, a música então começou, Cânone de Pechebel e eu pensava em não chorar. Meus avós ao meu lado me conduzindo e todos em pé com sorrisos que não cabiam nas faces.
De repente um dos pajens, meu primo mais novo, um ano e quatro meses de fralda e smoking, sai correndo do "altar" em nossa direção, pedi que não o contivessem. Quando chegou perto de nós ele estendeu sua mãozinha para mim e então andamos os quatro até o altar. lá na frente estava ele, meu noivo, tão lindo, alegre e com um olhar de expectativa. Claro que as lágrimas rolaram e não me preocupei com elas, pois o dia era nosso e estava perfeito, elas eram sinal de que não cabia dentro de mim tudo que estava sentindo. A cerimônia foi rápida e descontraída, rimos e choramos de emoção, fomos abençoados pelos pastores e pelos presentes e enfim dissemos SIM.
O almoço seguiu com muita alegria e descontração. Flashs, cumprimentos, e claro, mais algumas lágrimas, hehe. Ao final do almoço fizemos uma homenagem à uma querida tia-avó, irmã do meu amado vovô, pelo seu aniversário que coincidiu com nosso dia, e uma homenagem ao noivo e convidados com uma cantata em italiano, honrando as tradições da família. Os convidados foram se despedindo e meu esposo e eu fomos tirar mais fotos, no riacho, no balanço, na cantina e quando tiramos a última foto começou uma torrencial chuva. Dizem que é sinal de bençãos então, fechou nosso grande dia com chave de ouro.
Hoje, mais de dois anos após esse dia, as memórias são claras e vívidas como se estivesse revivendo tudo. Recordo de cada detalhe, os aromas, as gargalhadas, os abraços, o vento batendo nas árvores, o sol, o barulho da água, o cheiro dos pratos e as lágrimas, que rolam agora também enquanto escrevo, pois é muita emoção unir-se a alguém e amá-lo com todo seu ser . E daqui a 50 anos quando contar a história novamente as lembranças serão as mesmas e os sentimentos revividos também.Casamento é algo maravilhoso, não só o grande dia, mas todos se soubermos conduzir.
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